A prefeitura da Cidade usou as redes sociais para pedir a opinião dos munícipes sobre a realização do evento diante do cenário pandêmico
O Prefeito Elzo de Souza (PL) aguarda uma reunião entre os Chefes do Executivo da região, que será realizada pelo Consórcio de Desenvolvimento do Vale do Paraíba (Codivap), tendo em vista que várias cidades já anunciaram que não vão realizar o evento no ano que vem. O encontro vai acontecer na próxima semana.
Se por um lado a festa é uma tradição que ajuda a movimentar a economia local, por outro o período pós-pandemia exige cautela da administração pública e dos munícipes. Por isso, uma Comissão foi formada e todos os setores da sociedade serão ouvidos.
No ano passado, ao anunciar o cancelamento do ponto facultativo atribuído ao feriado de carnaval na Cidade, o prefeito Elzo afirmou: "O governador João Doria (PSDB), assim como a Prefeitura da Capital, cancelaram o ponto facultativo do Carnaval. Portanto não teremos feriado prolongado em todo o estado. Esta é a recomendação do Centro de Contingência do Estado para, com isso, manter sob controle a expansão da pandemia”.
Opinião dos munícipes
A prefeitura da Cidade criou em suas redes sociais uma postagem para receber as opiniões dos moradores sobre a realização dos eventos carnavalescos. Dentre os cerca de 400 comentários, com opiniões contra e a favor, algumas manifestações se destacam.
"Embora seja bom para o comércio, ainda não é hora para esse tipo de evento. Pois estamos vendo que na Europa uma nova onda está atingindo alguns países. Agora é hora de cautela, para depois podermos curtir todas essas festas populares com alegria e tranquilidade.", afirmou um dos internautas.
Houve também quem ponderasse que, independentemente do posicionamento oficial da gestão municipal, haveriam manifestações festivas na Cidade. "Não adianta impedir. Vai tá tudo lotado e aglomerado", diz um dos comentários.
Enquanto a decisão final sobre o carnaval de Igaratá não é publicada, o coordenador-executivo do Comitê Científico para a Covid-19 do governo de São Paulo afirmou na tarde desta quarta-feira (24) que é cedo para pensar em aglomerações.
"Hoje entendemos que ainda é precoce se pensar em uma situação de multidões na rua com aglomeração, mesmo que seja daqui a três meses", disse Menezes, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
