Homem suspeito de ser um 'golpista do tinder' é investigado pela polícia em SP

Uma das mulheres descobriu que o rapaz abriu uma conta bancária em nome dela e conseguiu usar um crédito de R$ 30 mil, além de vender seu carro por R$ 17 mil

Homem suspeito de ser um 'golpista do tinder' é investigado pela polícia em SP

Um homem suspeito de aplicar golpes financeiros em mulheres com as quais se relacionava está sendo investigado pela Polícia Civil de Sorocaba, no interior paulista. Segundo a denúncia ele já teria causado prejuízos a três mulheres. 

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) possui três registros com características semelhantes de crime que estão sendo investigados pelo 3º Distrito Policial de Sorocaba. Ele ainda não foi encontrado mas a polícia já identificou o suspeito. O texto conta com informações do "g1".

De acordo com os registros, as denúncias começaram a ser registradas em julho do ano passado, sendo duas delas feitas por das vítimas mantiveram um relacionamento amoroso com o suspeito e a terceira feita por amiga dele. 

Somente uma das mulheres teve um prejuízo de mais de R$ 30 mil. Ao g1, ela contou que o relacionamento amoroso com o suspeito durou menos de um ano.

"Conheci ele há três anos e ficamos juntos não foi nem um ano. Tem mulheres que ficaram dois meses e ele fez um estrago na vida delas. Ele faz com que a gente se envolva de uma certa forma com ele, ele tem um poder, uma magia. Ele é estelionatário, vive para dar golpe", conta a vítima, que preferiu não se identificar.

A mulher registrou um boletim de ocorrência em junho do ano passado depois que ela descobriu que o homem abriu uma conta bancária virtual e que ele conseguiu usar um crédito de R$ 30 mil, além de vender o carro dela por R$ 17 mil.

Ainda segundo a vítima, outras quatro mulheres que ela teria conhecido também tiveram prejuízos financeiros ocasionados por golpes do suspeito.

Relembrando as estratégias do ex-companheiro ela diz que ele é muçulmano e que aborda as mulheres em locais públicos. O homem costuma se apresentar como alguém financeiramente estável e, posteriormente, começa a pedir dinheiro para as vítimas.

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