O TSE deve se manifestar formalmente sobre o assunto ao longo dessa segunda-feira
O jornal Folha de São Paulo publicou nesta segunda-feira que militares das Forças Armadas poderão ter acesso ao QR code que será gerado após o voto de cada eleitor para fazer uma apuração de mais de 300 urnas. A ideia seria confirmar o bom funcionamento dos equipamentos e evitar fraudes, mas a informação de que uma apuração paralela foi autorizada em um acordo entre o presidente do TSE - Tribunal Superior Eleitoral -, Alexandre de Moraes, e um grupo de militares foi desmentida pelo Jornal O Globo.
O que diz o TSE
O TSE emitiu uma nota esclarecendo o caso.
"O Tribunal Superior Eleitoral informa, em relação à apuração das eleições 2022, que não houve nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral.
O TSE reitera informação amplamente divulgada em junho passado (https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Junho/nota-de-esclarecimento-contagem-simultanea-de-votos-ja-e-possivel) sobre a contagem de votos, a partir da somatória dos BUs, ser possível há várias eleições e que para o pleito deste ano, foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral.
Independentemente dessa possibilidade, como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de trezentas ou de todas as urnas."
