É comum que frentistas ofereçam alguns serviços para motoristas em postos de combustível. Isso porque, muitas vezes, estes serviços estão associados a venda de produtos cuja comissão é repassada a estes profissionais. No entanto, essas abordagens nem sempre são vantajosas ao consumidor.
De acordo com especialistas, alguns desses serviços e checagens podem até prejudicar o bom funcionamento do veículo, uma vez que estes profissionais quase sempre não têm preparo técnico para realizarem diagnósticos. O texto conta com informações do portal "Uol".
Veja cinco "serviços" para recusar do frentista no posto de combustível:
1. Completar o óleo
Um dos serviços mais populares nos postos de combustíveis, a checagem do nível de óleo pode "enganar" muitos motoristas. Isso porque o frentista provavelmente irá afirmar que o nível de óleo está baixo, mas quando o veículo está com o motor quente o óleo ainda não desceu para o cárter. Um motorista desavisado pode autorizar o profissional a adicionar mais óleo, fazendo com que o nível máximo permitido pelo veículo seja ultrapassado.
2. Colocar aditivo de combustível
Segundo especialistas, não há necessidade de gasto com este tipo de produto. Isso porque o próprio combustível comum oferecido nos postos já deve oferecer a composição necessária para o bom funcionamento do veículo. Caso o cliente queira obter uma limpeza extra, há as versões "aditivadas" de combustível, que podem ser uma boa opção.
3. Checar o fluído de freio
Um alerta de destaque é a checagem realizada por frentistas neste líquido. Isso porque a composição do fluído de freio absolve água com facilidade. Assim, durante esta conferida, realizada sem conhecimento adequado, o fluído pode ser contaminado por água e alterar seu ponto de ebulição, levando ao mau funcionamento do sistema. A conduta pode levar também à entrada de ar na tubulação de freio.
4. Aditivo no radiador
Serviço necessário e importante, este deve ser realizado apenas quando o líquido se encontra abaixo do nível mínimo. O alerta fica por conta de dois pontos importantes: nunca deve ser utilizada água de torneira neste compartimento; e cada modelo de veículo tem um produto específico. O manual do proprietário contém a informação de qual produto deve ser usado.
5. Troca de palhetas do limpador de para-brisa
Em época de fortes chuvas, é comum que o motorista se veja tentado a trocar esse acessório, especialmente quando surgem ruídos estranhos, mas muitas vezes esses ruídos podem ser provocados apenas por sujeira acumulada. Por isso, vale uma http://checada minuciosa na peça antes de optar pela substituição completa. Além disso, especialistas afirmam que instalar um modelo de palheta inadequado pode provocar danos ao para-brisa.
